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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O QUE É O FOLCLORE?

Se você pensa no folclore como algo distante, que faz parte do passado ou que se resume a festas típicas, crendices de áreas rurais ou personagens como saci-pererê e mula-sem-cabeça, pode repensar seus conceitos. Dinâmico, ele se renova o tempo todo, não está limitado geograficamente e pode revelar aspectos valiosos sobre um povo e sua história. 

"Existem vários tipos de saberes. Na escola, temos o conteúdo das disciplinas. Mas há um outro tipo de conhecimento tradicional, de domínio comum, que é adquirido e transmitido pelo convívio social. Esse saber é rico e nos identifica", explica Alberto Ikeda, professor de cultura popular e etnomusicologia da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp).

Modos de ser e de pensar
Também chamado de cultura popular tradicional, o folclore é o conjunto de práticas, histórias, tradições e formas de pensar que pertence a um determinado povo, foi disseminado oralmente e resistiu ao tempo.
Todos os grupos sociais, de qualquer lugar do mundo, independentemente do seu nível de desenvolvimento, têm seu repertório de práticas populares.
Por exemplo, quando recorre a um chá calmante que a avó costumava preparar, ensina ao filho a empinar pipa ou repete um ditado como "o pior cego é aquele que não quer ver", um indivíduo está lançando mão dos chamados saberes populares. Todo mundo faz isso e, muitas vezes, esses costumes estão tão incorporados em nossa rotina, que não nos damos conta de que são oriundos dessa cultura popular.
Assim como o folclore revela qualidades interessantes de uma população, ele também pode mostrar características contestáveis. Um exemplo disso são as expressões de cunho preconceituoso. "Ainda assim, é importante atentar para isso e refletir a respeito. Só podemos modificar ou preservar aquilo que conhecemos", pondera o professor Ikeda, especialista em cultura popular.
Isso é folclore
Para que algo seja considerado folclórico ̶ seja um hábito, seja uma brincadeira, seja uma música, seja uma história etc. - ele precisa fazer sentido para um grupo, em um determinado contexto, e resistir ao tempo. A transmissão do saber acontece no convívio social, seja em casa ou na sociedade. "Muitas vezes, quando vai se conceituar o que é folclore, há uma tendência a valorizar o fenômeno em si e o conhecimento é apartado do praticante. Não dá para separar o grupo humano de seu saber. É preciso valorizar as pessoas que são responsáveis pela divulgação dessas informações", alerta o professor Alberto Ikeda, da Unesp.
Outro aspecto que deve ser ressaltado é que o folclore se atualiza. Um trabalho de renda feito artesanalmente por uma comunidade local, cuja técnica foi transmitida por várias gerações, pode ganhar temáticas contemporâneas e também utilizar novos materiais, mas a essência permanece. O mesmo acontece quando surgem variantes de uma cantiga ou brincadeira.
O folclore também pode ganhar novas manifestações. Um exemplo são as frases dos para-choques de caminhão. Esse tipo de comunicação mostra a personalidade, reforça a identidade e os valores de um grupo específico.
Histórias para repartir amor
As clássicas histórias dos mitos brasileiros - como o saci, a iara, o boto - são recontadas há anos. Elas chamam atenção das crianças, despertando curiosidade e também provocando reflexão. Mas é importante que sejam contextualizadas para ampliar a compreensão dos pequenos.
Na lenda do saci, por exemplo, pode-se explicar que o personagem arteiro, que vive aprontando travessuras, surgiu da necessidade das pessoas de justificar uma distração ou arrumar um culpado para uma determinada situação (leia o nosso especial sobre personagens do folclore).
Além dos contos famosos, vale reunir as crianças e contar histórias de família, falar das brincadeiras da infância dos mais velhos, reproduzir quadrinhas e brincar de adivinhas. É dessa forma que esse tipo de saber se propaga e criamos espaço para a convivência.
"Contar histórias é repartir amor, demonstrar carinho e interesse por aquela pessoa. Ninguém conta uma história para quem não gosta", completa o professor Alberto Ikeda.


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Segurança nas Redes Sociais

Sabemos que as redes sociais são hoje uma das grandes formas de comunicação mundial, seja entre amigos, familiares, mas a utilização desta via crescente de socialização deve ter em atenção e alguns cuidados para proteção dos seus utilizadores, sobretudo dos mais novos. Então, com objetivo de prevenir, orientar e conscientizar os alunos sobre esses cuidados e a segurança nas redes sociais, foi realizado uma aula interativa com os alunos do 4°ano ensino fundamental, onde sua grande maioria já possui acesso nas redes sociais.

Primeiro momento, foi introduzido com os alunos um texto “O QUE É CERTO OU ERRADO NO USO DA INTERNET” esse texto, abordava sobre a ética nas redes sociais e as leis do código penal aplicado para combater os crimes na internet. Claro, usei uma linguagem onde todos pudessem entender a mensagem.

No segundo momento, foram explicados alguns pontos importantes na utilização segura nas redes sociais, como por exemplo:
Manter o perfil privado - os sites das redes sociais podem ser uma ótima maneira de manter contato com os outros, no entanto, é importante garantir a privacidade dos dados pessoais. Uma forma de estar seguro quando se utilizam estes serviços é definir o perfil como privado, assim, só as pessoas que forem convidadas podem aceder aos conteúdos divulgados
- Não divulgar informações pessoais - é recomendável não partilhar a morada, número de telefone ou outras informações pessoais com estranhos online. Também não deverá ser revelada a localização real, nem quando ou onde planeia estar.
-Pensar bem sobre os conteúdos que publica - tenha cuidado com a partilha online de fotos ou detalhes íntimos. A informação ou conversa pode ser copiada e divulgada por alguém e dificilmente poderá ser removida,
-Quando estiver online, seja educado - aja corretamente no mundo online. Trate as pessoas como gostaria de ser tratado. Ameaçar ou intimidar alguém na Internet pode ser considerado crime.
 -Pensar antes de responder - se alguém disser ou fizer algo que o deixe desconfortável, bloqueie e não responda. Se a mensagem for ameaçadora de algum modo, grave-a e reporte,
-Ajudar a compreender as orientações básicas de segurança, como, por exemplo, proteger a privacidade (incluindo senhas), não ameaçar verbalmente os amigos, evitar marcar encontros com quem "conheceram" online e terem atenção ao que publicam porque tudo o que é colocado na Internet pode ser visto, reelaborado e utilizado contra elas. 

No terceiro momento, todos foram para sala de informática onde acessamos uma conta na rede social (FACEBOOK) e juntos esclarecemos todas as dúvidas relacionadas ao uso seguro desse meio, bloqueio de pessoas, bloqueio de fotos, troca de senhas entre outros.

No último momento, assistimos o vídeo " Vidente adivinha com base nas redes sociais- Legendado"( https://www.youtube.com/watch?v=0TdHj9vruwU) em seguida, foram feitos cartazes pelos alunos sobre o assunto discutido.





Alunos 4° ano Matutino -  Professora de Informatica : Ludiani S Broering







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